O exército israelita atingiu, no último mês, mais de 50 alvos terroristas no Líbano, segundo os seus próprios números. Apesar de haver um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah desde novembro de 2024, as forças armadas israelitas violam sucessivamente esse acordo.
Segundo a comunicação de oficiais israelitas, os ataques terão sido realizados “na sequência de violações do cessar-fogo” mas isso continua por provar. No passado domingo, Israel bombardeou Beirute pela terceira vez desde o início do cessar-fogo, dizendo que quer impedir que o Hezbollah use os subúrbios de Beirute como refúgio.
As hostilidades israelitas levaram a que Joseph Aoun, presidente do Líbano, pedisse ao Estados Unidos e à França, países que asseguram o acordo de cessar-fogo, “que assumam as responsabilidade que têm” e “forcem Israel a cessar imediatamente os ataques”.
Já em dezembro de 2024 as forças militares israelitas tinham violado o cessar-fogo com o Líbano e assassinado 11 pessoas. Os órgãos de comunicação social libaneses denunciaram consecutivamente os ataques aéreos de Israel.
O cessar-fogo foi acordado no final de novembro de 2024 depois de, a 1 de outubro de 2024, Israel ter invadido o sul do Líbano com o apoio dos Estados Unidos da América, lançando ataques terrestres durante a noite. Seguiu-se uma disputa prolongada com o Hezbollah, na qual as forças armadas israelitas não conseguiram ganhar terreno, acabando por ceder a um cessar-fogo quase dois meses depois. Apesar disso, os bombardeamentos sobre território libanês continuam.