Em entrevista ao Esquerda.net, Camilo Azevedo, da Comissão de Trabalhadores da RTP, explica as propostas para melhorar o serviço público de televisão. E José Manuel Rosendo, jornalista da Antena 1, insurge-se contra tanta asneira sobre a Rádio e a Televisão públicas. Numa carta enviada a Passos Coelho, dois dirigentes da União Europeia de Radiodifusão insistem que as estações públicas são mais importantes em tempos de dificuldades. Investigadores da Universidade do Minho afirmam que o Serviço Público de média é sinal de vitalidade e garante da democracia e Catarina Martins, do Bloco de Esquerda, acusa o governo ir fechando a porta à espera que alguém apague a luz na RTP. E o o cineasta António Pedro Vasconcelos desabafa: “Só em Portugal é que se lembraram de pôr privados a fazer serviço público de televisão". Finalmente, uma mesa redonda no Fórum Socialismo 2012 afirma que a RTP não pode deixar de ter dois canais.
O que é um serviço público de rádio e televisão?
Na sequência do espanto provocado pelo anúncio de que a RTP poderia ser concessionada, Passos Coelho afirmou que não sabe “o que é que se entende por serviço público” e que é preciso defini-lo primeiro antes de decidir o que fazer com a RTP. Isto depois de se ter feito uma comissão que tinha precisamente esse objetivo. Mas será tão difícil assim definir o que é serviço público de rádio e televisão? Este dossier, coordenado por Luis Leiria, descobriu que não, e avança com respostas e propostas.
27 de setembro 2012 - 12:00
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