Fomos, somos um país de emigrantes. Partimos, sabemos e relembramos o que é, e foi, a diáspora. No imaginário colectivo, as partidas nas gares ferroviárias testemunham bem o drama que se viveu. Hoje o cenário é o aeroporto, o drama idêntico.
É cansativo estar sempre a bater na mesma tecla mas se tem de ser, que o seja. Acabamos de celebrar 50 anos do 25 de Abril e isto não é saudosismo. Se precisa de nome, é gratidão.
Valiosos equipamentos urbanos sofrem desmandos desnecessariamente. Uma autarquia com uma verdadeira política de cultura estaria atenta e interviria a tempo. Desta vez é a Livraria Férin, em pleno Chiado, que ameaça desaparecer.
Passaram mais de dez anos desde que saímos à rua em gigantescas manifestações contra o corte nas pensões. Apesar do que ganhámos até hoje podemos ir mais longe, no horizonte o Estado Social. Saberemos como fazê-lo?
A educação, a saúde, a habitação têm vindo a ser desfiguradas por governos incapazes. O actual acumula erros e é razoável temer mais do mesmo, sempre para pior. A democracia não se sustenta de intenções ou declarações pomposas. Quer acção concreta, nós apoiamos.
Quem é mais populista, os que recorrem aos mecanismos do Estado ou os que ambicionam usá-los mas estão à porta? Desvergonha total, não é hora de rejubilar. Mas é hora para desfraldar bandeiras pelo fim das pensões de miséria. É tempo de Abril, essa é a luta.
Não carecia, há muito tempo que as barracas se sucedem. A problemática situação da habitação, o episódio do pequeno Potemkine, o IVA sobre alguns produtos alimentares, ilustram bem o desnorte do governo, a insensibilidade e o desconhecimento.
No espaço da Faculdade de Ciências na Rua da Escola Politécnica, uma exposição que é um sinal dos tempos. IMPULSO FOTOGRÁFICO: (Des)arrumar o arquivo colonial, uma exposição que mexe connosco. Artigo de Maria Luísa Cabral
Os professores deverão contar com todos, as famílias, os conhecidos e amigos, no activo ou reformados. No dia 11 de fevereiro, trata-se muito mais do que uma manifestação de ordem profissional.