Da primeira década do século XXI, com autores a partilhar as suas tiras da imprensa nos seus blogues ou plataformas como a Subcultura, que eram comunidades de desenhadores e leitores, até ao domínio atual das redes sociais onde os conteúdos são normalizados e os conteúdos inofensivos ou polémicos são premiados.
Faleceu esta terça-feira a escritora que foi uma das figuras mais proeminentes da Cultura portuguesa e um exemplo de coragem e determinação na luta feminista e pela Liberdade.
A extrema-direita do nosso tempo não é o fascismo histórico, não é um mero remake de Mussolini. É um fascismo que promove o mercado e se suporta em estratégias e tecnologias comunicacionais que permitem conformar o senso comum adequado a uma sociedade do medo que grita raiva contra os de baixo deixando os verdadeiros patifes em paz.
“Uma árvore que se semeia noutras árvores, lançando raízes no ar, acabará por cobrir e matar a árvore hospedeira para se tornar o seu eu sagrado.” Assim reza a legenda que abre A Semente do Figo Sagrado, o último filme do iraniano Mohammad Rasoulof, esta semana em estreia. Um corajoso thriller político que se transforma numa cativante parábola familiar.
Na nova temporada de tirar o fôlego da série de sucesso da Netflix, Squid Game, as circunstâncias desesperantes dos jogadores levam-nos a apostar fatalmente no sucesso individual, mesmo quando a ação coletiva poderia salvá-los.
A 75ª edição da Berlinale começa no dia 13 de fevereiroe termina a 23, no dia das eleições legislativas antecipadas na Alemanha. A cineasta portuguesa Paula Tomás Marques estará a concurso com a sua primeira longa metragem, Duas Vezes João Liberada.
O autor de “Mulholland Drive” modelou uma espécie de género cinematográfico próprio, perfeitamente reconhecível e, ao mesmo tempo, difícil de definir de forma específica: o “thriller” lynchiano.
A discriminação, o preconceito se dá na interpretação da obra, mas não na própria natureza do que se cria na arte. Pelo contrário. Um inesgotável valor da arte e do artista é romper os grilhões da sua origem de sexo, raça e classe.
Todos os democratas, todos os jovens e eternamente jovens devemos ver, discutir e divulgar este filme. Ele está inscrito em nosso DNA. É nosso. Todos, populares, estudantes, brancos, negros, não importa a condição, nos sentimos presentes.
Estreia esta sexta-feira A História de Souleymane, um registo potente sobre imigração, dando visibilidade aos dramas de todos aqueles que vivem no fio da navalha: algures entre a clandestinidade, a exploração e a precariedade. O protagonista, premiado em Cannes, só esta semana conseguiu a autorização de permanência em França após três recusas.
O mundo da música online não é alheio à "economia do enriquecimento" e lógicas de valorização financeira caraterísticas desta fase do capitalismo. E introduz aspetos relacionados com vigilância e extração de dados comportamentais dos utilizadores e consequências ambientais.
O filme de Coppola mergulha num profundo classicismo, embora sem deixar de pensar nas ditaduras de pacotilha de hoje, em todo o excesso mediático, mas também equacionar um futuro que vivemos antes do tempo, onde a realidade e o virtual estão na ponta da língua.
O Ministério da Cultura anunciou a entrada em vigor do desconto para jovens em espetáculos dos quatro teatros nacionais. Mas o anúncio não diz que dois deles estão encerrados para obras e outro vai fechar em maio pela mesma razão.