Luís Farinha

Luís Farinha

Ex-Diretor do Museu do Aljube Resistência e Liberdade. Investigador no Instituto de História Contemporânea da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa

No dia 18 de fevereiro de 1911, poucos meses depois da implantação da República, o Governo Provisório publicou a lei do “registo civil obrigatório” como instrumento fundamental do processo de laicização da sociedade portuguesa. Por Luís Farinha.

Em 15 de fevereiro de 1931, o Avante! aparecia a público com uma linguagem ainda longe de incorporar a doutrina marxista-leninista em toda a sua plenitude. Por Luís Farinha.

O assassinato a sangue frio do general Humberto Delgado por uma brigada da PIDE, chefiada pelo inspetor Rosa Casaco, ficou para a história do fascismo português como o mais hediondo crime – senão comandado, pelo menos consentido – pelo ditador Oliveira Salazar. Por Luís Farinha.

Pode dizer-se que a República nunca tivera tantos defensores armados, nem mesmo no “5 de Outubro de 1910”. Também nunca tivera tantos adversários e por isso o movimento revolucionário sucumbiu. Por Luís Farinha.

O 31 de Janeiro de 1891 foi um movimento patriótico e republicano, gerado pela reação nacional ao Ultimato inglês de 1890 e à crise financeira que, um ano depois, havia de declarar-se pela “bancarrota de 1892”. Por Luís Farinha.

Entre 20 e 22 de janeiro de 1937, Lisboa foi acordada pelo deflagrar de algumas dezenas de bombas colocadas em Ministérios, em rádios e em empresas de produção de armamento e de distribuição de combustível. Por Luís Farinha.

A “greve geral revolucionária” de 18 de Janeiro de 1934 nasce de um crescendo revolucionário (sem retorno) do movimento sindical politizado contra a “fascização dos sindicatos” e o fim do sindicalismo livre que tinha sido pujante durante a I República. Por Luís Farinha.

No seu último comunicado, a Frente Portuguesa afirma que “entra definitivamente no seu período revolucionário iniciando todas as ações necessárias para uma revolução vitoriosa” (Argel, 12 de Janeiro de 1965). Por Luís Farinha.

As suas cartas da prisão, algumas escritas com o próprio sangue, e a imagem cadavérica do seu corpo depois de vários meses doente e de mais de duas semanas em greve da fome são, porventura, o mais forte libelo de acusação contra o regime fascista português. Por Luís Farinha.

Foram a primeira “leva” de prisioneiros da nova “prisão da PIDE” de Angra do Heroísmo, uma antecâmara experimental do “Campo da Morte Lenta”. Por Luís Farinha.