Almerinda Bento

Almerinda Bento

Professora aposentada, feminista e sindicalista

Trata-se de um livro invulgar, perturbador, muito bem escrito e que fica a remoer, sobretudo pelo insólito.

“Num tempo em que as questões de género e a comunidade trans estão sob ataque mortal por parte da direita e extrema-direita, o conhecimento da realidade e da diversidade deverão gerar empatia e a quebra de preconceitos que se baseiam sobretudo na ignorância”, artigo de Almerinda Bento.

Agora, que vivemos, cinquenta anos após Abril, o momento mais perigoso da nossa história recente em que as forças revanchistas e de extrema direita se sentem à vontade para atacar os mais vulneráveis, a leitura deste livro é muito actual e até premonitória”, artigo de Almerinda Bento.

Este é daqueles livros que dificilmente se esquecem. Aquela tragédia não é caso único ou isolado, infelizmente. Nem é coisa do passado. Vivemos actualmente tempos de guerra e extrema violência. Artigo de Almerinda Bento

Sou da geração que lutou para acabar com os julgamentos de mulheres por terem feito um aborto.
Sou da geração que aposta que esta nova geração de raparigas e rapazes vai prosseguir a luta, não só pela aplicação da lei, mas pelo seu alargamento.

“A Boa Sorte” é um livro positivo, optimista e é, além disso, cheio de suspense e com um encadeamento que daria um excelente filme. Artigo de Almerinda Bento

Estamos a poucas semanas de um ano, em que as celebrações dos 50 anos do 25 de Abril serão uma constante. Para quem teve o privilégio de viver essa data radiosa e que contribuiu pela prática para que os ideais do 25 de Abril continuassem a aprofundar-se, essa celebração é cada vez mais necessária.

As pessoas com 65 ou mais anos são já quase 24% do total da população portuguesa, o que corresponde a 2,5 milhões de pessoas. Portugal é o segundo país com mais pessoas idosas na UE. As nuvens negras que pairam sobre esta população idosa são uma vida pouco saudável e o risco de pobreza.

Desde 2000, a ONU assinala o dia 20 de junho como o Dia Mundial do Refugiado. Neste meu texto quero destacar alguns números que ajudam a ter uma ideia da situação em Portugal, com destaque para as crianças refugiadas e relembrar a tragédia que ocorreu na semana passada no Mediterrâneo.

Não, não é nenhum número mágico. São 6 Anos, 6 Meses e 23 Dias que foram roubados aos professores, um tempo de serviço na carreira que foi cumprido e que o governo de maioria absoluta do PS tem negado aos professores.