Fernando Rosas

Fernando Rosas

Historiador. Professor emérito da Universidade Nova de Lisboa. Fundador do Bloco de Esquerda

Na noite de 17 para 18 de dezembro de 1961, a União Indiana ataca por terra, ar e mar os territórios de Goa, Damão e Diu. Era o princípio do fim do último “império” colonial europeu. Por Fernando Rosas.

Não vejo maior “frivolidade” do que considerar que um OE é uma forma de conteúdo insignificante em termos de decisão política.

Vai por aí alguma barulheira por causa das manifestações antiracistas que desceram à rua no passado Sábado em várias cidades do país.

Estou de acordo com o que o primeiro-ministro, António Costa, quis significar acerca da questão central que se coloca nas próximas eleições legislativas: saber se o Partido Socialista tem ou não maioria absoluta.

Circunstâncias historicamente idênticas podem dar lugar a fenómenos da mesma natureza, ainda que distintos na sua concretização.

A democracia política em Portugal não foi uma outorga do poder. Foi uma conquista imposta ao poder. O mesmo quanto à democratização social, o direito à greve, a liberdade sindical, o salário mínimo, as férias pagas, a redução do horário do trabalho e os fundamentos de um sistema universal de segurança social. Artigo de Fernando Rosas, publicado no nº 5 da revista Vírus.

À esquerda ninguém chega a bom porto ignorando as outras energias sociais e políticas em tensão.

Fernando Rosas, em artigo divulgado no jornal Público, intervém na polémica que tem oposto os historiadores Rui Ramos e Manuel Loff, a propósito da visão “normalizada” do Estado Novo que o primeiro quer impor como consensual.

As derrotas, quando bem analisadas, ensinam-nos seguramente mais do que as vitórias.

Retomando o velho e sempre novo combate pela democracia política e social, pela justiça social, pelos direitos de quem trabalha, pela escola pública, pela saúde e pela segurança social para todos.