Ambiente

Um recorde de dois milhões tinham subscrito uma petição ao parlamento contra a lei Duplomb. Agora, o Conselho Constitucional considera que repor o acetamiprido viola o direito a viver num ambiente saudável. Uma meia vitória para a esquerda e ecologistas já que vários retrocessos ambientais se mantêm.

Pela quinta vez, ativistas de todo o país encontram-se com a população que resiste à multinacional mineira Savannah.

Educação Ambiental é “diluída” na proposta do governo, os temas das alterações climáticas e biodiversidade são “confinados” e água e energia considerados “não essenciais” dizem os ambientalistas.

A associação ambientalista reage à apresentação dos programas, E-Lar e Bairros + Sustentáveis destacando as “fragilidades e lacunas que comprometem a sua abrangência e impacto real”.

Enquanto se discute um tratado contra a poluição dos plásticos que enfrenta a resistência dos grandes poluidores, três dezenas de cientistas lançam um relatório sobre o perigo “subestimado” que esta constitui.

Um recorde de assinaturas em pouco tempo opõe-se à lei que reintroduz um pesticida, facilita a construção das mega-bacias e afrouxa limites para obras das grandes pecuárias. A Confederação Camponesa denuncia a promoção de um “modelo agro-industrial que não responde em nada às necessidades do mundo rural”.

O parecer consultivo da instituição estabelece que não o fazer é “um ato internacionalmente ilícito” que pode levar a “consequências jurídicas” e aos Estados lesados terem direito a reparações pelos danos causados.

A esquerda e os movimentos ambientais consideram que ficam em causa direitos fundamentais como à saúde e a um meio ambiente equilibrado, que se ignora a crise climática e ameaça conquistas históricas da legislação ambiental brasileira.

Degradação ambiental e precarização extrema dos trabalhadores são as premissas da cultura de regadio intensivo que se implementou recentemente na região de Múrcia. Por detrás da perseguição racista descobre-se um sistema lucrativo.

Empresa recorreu aos tribunais espanhóis para anular a criação por parte do Governo do comité para análise da crise elétrica. Central fotovoltaica da Iberdrola em Badajoz é apontada como uma das origens da “oscilação atípica” que desencadeou o apagão.

Cientistas analisaram efeitos da onda de calor entre 23 de junho e 2 de julho em doze cidades europeias, incluindo Lisboa, e atribuíram mais de 1.500 mortes a alterações climáticas causadas pela ação humana.

O que leva os movimentos neofascistas a negarem a realidade cada vez mais evidente e, sobretudo, a oporem-se às políticas de combate às alterações climáticas que tentam mitigá-las e evitar o agravamento da catástrofe?

O fundador do Comité para a Abolição das Dívidas Ilegítimas defende que em vez de responsabilizar a humanidade pela crise ecológica falando do antropoceno, é necessário responsabilizar o modo de produção capitalista como causa da crise e utilizar a expressão capitaloceno.

Proposta apresentada pela Comissão Europeia diz que vai reduzir emissões em 90%, mas introduz “flexibilidades” que na prática farão esse número ficar aquém do recomendado pela comissão científica. Neste dossier, Catarina Martins será a relatora-sombra do grupo da Esquerda.
 

Concentração junto ao aeroporto Humberto Delgado defendeu o cancelamento dos projetos da sua expansão, o fim dos voos noturnos e mais rapidez na construção do novo aeroporto para permitir acabar com o tráfego aéreo sobre a capital.