Sociedade

A Fenprof esteve em congresso e elegeu uma nova direção. Esta segunda-feira e durante todo o período em que duram os testes que substituíram as provas de aferição, a estrutura sindical tem marcada uma greve ao serviço relacionado com as provas ModA.

A Navigator pressiona o despedimento de 54 trabalhadores por protestarem, diz a União dos Sindicatos de Setúbal. A empresa teve 48,3 milhões de lucros no primeiro trimestre do ano e recebeu perto de 75 milhões de euros de fundos do PRR.

A Câmara Municipal de Loulé ameaça demolir casas que os moradores construiram nos seus próprios terrenos. Pessoas ficarão sem lugar onde morar e o Estado não oferece soluções.

Aumento do discurso de ódio fez Portugal sair do top 10 deste ranking elaborado pela ILGA Europa e que analisa o panorama legislativo, político e social de 49 países. Este sábado assinala-se o Dia Internacional contra a Homofobia, a Bifobia e a Transfobia.

A SGL Carbon, um dos maiores empregadores do Barreiro, anunciou o encerramento da sua fábrica de materiais de carbono. Bloco quer intervenção do Governo para proteger os postos de trabalho.

A Snef Portugal dizia em janeiro que estava a correr tudo muito bem e referia um acréscimo de trabalho. Agora justifica o despedimento com a redução do volume de trabalho.

A Comissão de Trabalhadores diz que o grupo Altice está a contactar centenas de trabalhadores para rescisões por mútuo acordo. E que tal como a NOS, também a dona da MEO apresentou lucros elevados antes de começar a despedir.

Depois de encomendar uma auditoria a uma empresa privada e prometer resultados em março, Fernando Alexandre diz agora que provavelmente não será possível determinar o número de alunos sem aulas em Portugal. E acrescenta que “a culpa é do sistema”.
 

Há 65 atuais e antigos gestores do grupo Montepio a receber uma pensão vitalícia para a qual não contribuíram. A regra é antiga, mas entretanto aumentaram tanto as remunerações como o número de beneficiários.

Mais de três décadas após o início do processo de liberalização da eletricidade, os resultados são irrefutáveis: preços mais elevados, menor segurança de abastecimento, menos investimento produtivo, maior volatilidade e impactos sociais crescentes, como a pobreza energética.

Juan Laborda

As confederações patronais dizem que nenhuma empresa entregou pedidos ao abrigo deste instrumento. Os trabalhadores migrantes vão sair à rua esta sexta-feira em São Teotónio de Odemira para dizer “não às prisões e deportações de imigrantes” que “trabalham e ajudam este país”.

Numa zona mais pobre do Porto, há quem continue a lutar contra a desigualdade e por mais condições para toda a gente, mesmo quando as infraestruturas faltam.

Agora, o capital não se limita a informalizar. Mesmo profissões “com carteira” são precárias: disponibilidade sem fim, tarefas em casa, trabalho não pago, insegurança constante. Para um contra-ataque, é preciso recalibrar conceitos – e lutas!

Tiago Magaldi e Mateus Silveira de Souza

A manifestação deste sábado pretendeu ser “um grito coletivo pela liberdade, pela dignidade e pelo apagamento na agenda política”. Porque, afirma a organização, “o direito a existir, em toda a nossa diversidade de corpos, afetos, histórias e resistências, é inegociável”.

Um estudo global publicado na Lancet chega a esta conclusão. Entre os homens, foi um em cada sete. Em Portugal, os dados indicam que 9,9% das raparigas e 13,8% dos rapazes foram alvo deste tipo de agressões.

Estas são “feitas à custa da sobrecarga de trabalho dos professores” e são provas “sem sentido nenhum”. Para além disso, a federação sindical critica o “apagão” da educação nos debates eleitorais.

As denúncias de assédio laboral têm vindo a aumentar nos últimos anos de acordo com um inquérito conhecido esta sexta-feira. Identifica-se nas empresas um “ambiente de hostilidade, agressividade e intolerância”.

As 130 trabalhadoras têm em falta o salário de março e de abril e decidiram lançar “um grito de alerta”. São pessoas que ganha o salário mínimo e vivem já com dificuldade fazendo “uma ginástica apertada” quanto mais quando recebem “mais tarde e a más horas.”

Em comunicado, o Sindicato dos Maquinistas reafirma que “esta greve não é política, é uma greve de trabalhadores que exigem o cumprimento de um acordo justo e negociado”. Paralisação total dos maquinistas prossegue na sexta-feira.
 

Projeto dá resposta educativa a um bairro que é uma zona esquecida para o Estado, trabalhando com mais de 50 crianças. A sua sustentabilidade está dependente de financiamentos anuais e refém de lógicas precárias.