Sociedade

Fernando Alexandre garantiu na abertura do ano letivo que não havia falta de professores em mais de 98% das escolas. Números oficiais vêm ao encontro dos dados avançados pela Fenprof.

Em 2024, a rede de lojas de artigos de decoração para o lar empregava perto de cem trabalhadores. Depois da falência da casa-mãe belga, foi a vez da sucursal portuguesa encerrar de vez deixando dívidas a dezenas de trabalhadores, à Segurança Social, ao Fisco e a muitas outras empresas.

No Porto e em Lisboa, trabalhadores de todo o país juntaram-se contra o pacote laboral. Catarina Martins considera que é preciso um “sobressalto cívico”.

Sindicato e comissão de trabalhadores tinham levantado questões de segurança à empresa em várias ocasiões. Esta última pediu uma reunião a Carlos Moedas há dois anos que nunca se realizou. O papel da empresa de manutenção dos elevadores de Lisboa continua a gerar dúvidas.

A situação é pior este ano, destaca Fenprof, numa altura em que um estudo mostra que metade dos jovens professores ponderaram mudar de profissão. Análise a contratações mostra que no norte há colocações e professores profissionalizados, no sul falta de professores e colocação de professores sem formação ou experiência.

Milhares de imigrantes manifestaram-se em Lisboa para exigir documentos e o fim das injustiças na regularização. Detenções ilegais e problemas com sistema de sinalização do espaço Schengen são dois problemas principais.

Fernando Alexandre desvalorizou o direito à manifestação em frente a uma plateia de estudantes do Secundário. A Fenprof respondeu-lhe esta quarta-feira lembrando que a luta dos professores “foi sempre determinante para a conquista de legítimos direitos, a resolução de problemas e a melhoria da condição docente”.

A obsessão de dificultar o acesso à nacionalidade portuguesa a imigrantes residentes no país não bate certo com os números. Estes mostram que a procura de obtenção de nacionalidade está a aumentar é entre descendentes de portugueses que vivem no estrangeiro.

Há pelo menos outros mil trabalhadores com o emprego em risco nestes setores no Vale do Ave por as suas empresas enfrentarem processos de insolvência. Para além desta região, em Aveiro e Braga também se vive uma onda de despedimentos e falências pós-férias.

Ao continuar a participar na Eurovisão ao mesmo tempo que Israel mantém o massacre na Palestina, a RTP não fica neutra perante a situação, mas torna-se cúmplice.

Gil Ribeiro e Beatriz Realinho

Dossier publicado na revista “Que força é essa?” analisa as propostas do Governo para enfraquecer os direitos dos trabalhadores e generalizar a precariedade. Esta quarta-feira a revista promove uma sessão pública no Porto.

Vigilantes ao serviço na Câmara Municipal de Almada continuam sem receber o subsídio de férias. Caso arrasta-se desde janeiro, após a transferência do contrato da empresa PSG para a Prestibel.

Encarregados de educação, alunos e professores têm um início de ano dificultado. Entre o aumento das despesas com material escolar, a falta de condições nas escolas e a desvalorização da carreira docente, o regresso às aulas é uma dificuldade real.

Em 2017, quando compraram o Novo Banco, os gestores do fundo especulativo associaram ao negócio um prémio milionário quando este fosse vendido outra vez. A compra do banco pelo BPCE vai fazê-los ganhar somas exorbitantes.

Prosseguir o legado das lutas de Amílcar Cabral e inscrevê-lo na memória democrática e no ensino que se faz em Portugal são dois dos objetivos dos organizadores da marcha que teve lugar pela segunda vez em Lisboa.

Concentração convocada nas redes sociais para sete cidades juntou duas centenas de pessoas junto à Assembleia da República contra a ameaça do Governo aos direitos da parentalidade e à conciliação da vida profissional e familiar.

A empresa sediada em Évora apresentava-se como “um dos principais ‘players’ do mercado português” de tecnologias de informação e somava milhões em contratos com o Estado. Há dois meses de salários em atraso.

“O trabalho que o século XXI reclama”: eis o título escolhido pela Ministra do Trabalho para o primeiro texto público, saído há dias num outro jornal, em que argumentou a favor da proposta de alteração às leis laborais cujo debate se iniciou nesta quarta-feira em sede de concertação social. Será mesmo assim?

Henrique Sousa, Joana Neto, João Leal Amado, José Soeiro, Maria da Paz Campos Lima

Para que “a comunidade internacional não permaneça cúmplice pela inação”, o Encontro Nacional de Direções Associativas exige também ao Governo apoio específico para o acolhimento de estudantes, investigadores e professores palestinianos em Portugal.

O combate ao abuso infantil é uma prioridade inquestionável, mas não pode ser feito à custa da privacidade e da liberdade de todos. O Chat Control não é apenas uma proposta técnica: é uma escolha política sobre o tipo de sociedade que queremos construir. 

Pedro Fernandes