Aconteceu este sábado em Lisboa a sétima edição da Marcha pelos direitos de todos os animais. A iniciativa fez o caminho entre o Campo Pequeno e a Assembleia da República, não sem antes ter sido feito um minuto de silêncio em memória das vítimas do acidente do Elevador da Glória.
Ao longo do percurso, puderam-se ouvir palavras de ordem como “direitos dos animais são fundamentais”, “a nossa luta é todo o dia, os animais não são mercadoria” e “vamos dar voz aos que se sentem como nós” enquanto nos cartazes se podiam ler frases como “libertação animal”, “a dor não escolhe espécies” ou “o futuro é vegan”.
Os manifestantes sublinhavam ainda que os animais “merecem viver”, “merecem compaixão”, “merecem amor”, “merecem estar seguros”, “merecem amar as suas famílias” e “sentem dor” “como nós”.
De acordo com a organização, o propósito era alertar para o facto de que “as vidas de todos os animais importam e que todos eles merecem viver livres de dor, exploração e em liberdade”. O lema da iniciativa era “vamos dar voz aos que sentem como nós”.
A Portugal Animal Save pretendeu que esta fosse “também um momento de união entre todas as pessoas que, diariamente, lutam por um mundo onde a libertação animal seja uma realidade”.
À Lusa, Mia de Carvalho, uma das integrantes deste movimento, reforçou a ideia de que se pretendia “mostrar que os animais têm voz” e que se tratava de reivindicar “o direito à vida, o direito à justiça, o direito a um habitar, o direito a um resgate e o direito serem livres”.
Acrescentou ainda que o seu movimento é “abolicionista”, luta contra o especismo e sai à rua por “todos os animais, independentemente da espécie e em especial os animais que são comummente ignorados pela sociedade, que são aqueles que acabam no nosso prato.”