Preparado pelo think-tank Heritage Foundation, o documento prevê a substituição de dezenas de milhares de funcionários federais por outros leais a Trump e dispostos a executar a sua agenda. Entra agora na Casa Branca pelas mãos de Russell Vought.
Trump pretende reduzir impostos aos mais ricos, mais protecionismo e guerras aduaneiras e deportar milhões de migrantes. É difícil de prever o que concretizará. Mas avizinha-se um período com muitas turbulências económicas.
Para além da guerra comercial com o México poder levar ao aumento do fluxo migratório para os EUA, a ideia das deportações em massa também é um potencial desastre também para a economia norte-americana.
No primeiro mandato, Trump enfrentou as manifestações de milhões de mulheres e do Black Lives Matter. Nos últimos anos, houve greves impressionantes e estudantes de dezenas de campus enfrentam repressão para exigir fim da guerra genocida contra Gaza. Exemplos da ação necessária para lutar contra o trumpismo e a classe dominante.
Além de ter escolhido um secretário de Estado anti-vacinas, o futuro presidente planeia desfinanciar o Obamacare, abrir ainda mais espaço para as empresas na saúde e dificultar o acesso ao aborto.
Trump será certamente mau para o clima, para a democracia americana, para as mulheres e para as minorias. Quanto ao resto, só podemos especular. Na política externa os seus instintos são isolacionistas mas a imprevisibilidade é a sua marca.
O tema subjacente à política externa dos EUA continua a ser um consenso das elites. Na sua utilização da maquinaria do império americano e da ideologia da primazia perpétua, Trump partilha muito com os seus antecessores. Máximo poder, máxima pressão – sem ilusões consoladoras.
Benjamin Netanyahu aguardava ansiosamente a vitória de Trump e fez tudo o que podia para contribuir para ela. O que é que nos espera agora que o regresso de Trump à Casa Branca está confirmado?
Benjamin Netanyahu aguardava ansiosamente a vitória de Trump e fez tudo o que podia para contribuir para ela. O que é que nos espera agora que o regresso de Trump à Casa Branca está confirmado?
Depois de ter centrado a sua campanha nos imigrantes, o ex-presidente ataca agora a “esquerda lunática” e insinua que pode lançar o exército contra tal “inimigo interno”. Mas para ele a esquerda radical são os políticos mainstream democratas.
Sindicato do setor automóvel quer levar Donald Trump e Elon Musk a tribunal por terem admitido intimidação a trabalhadores numa conversa transmitida em direto.
O outro torna-se o inimigo a abater, criando-se uma fábula de heróis e vilões e menosprezando a complexidade da realidade social que engloba os maiores problemas.
Depois de forte pressão interna, Joe Biden desiste da corrida presidencial e apoia a sua atual primeira-ministra. Enquanto os democratas lembram o legado de Biden, os republicanos pedem a sua demissão imediata.
Se quisermos menos tiroteios políticos, e menos tiroteios em geral, dar sermões às pessoas sobre como falam de figuras como Donald Trump não será provavelmente uma estratégia eficaz. É preciso concentrarmo-nos na legislação americana sobre armas que é bizarramente permissiva.
Ao contrário do que Biden diz, este tipo de violência não é “inédito” no país. Para além disso, a extrema-direita tornou omnipresente a sua ameaça. E a forma como o tiroteio foi rapidamente transformado em arma de arremesso nas redes com o desdobrar de teorias da conspiração significa que o potencial de escalada é muito elevado.
Jovem, branco, republicano e morador perto do local do comício onde os disparos ocorreram, o atirador foi morto depois de disparar contra o candidato presidencial que ficou ligeiramente ferido.
Num comício na Carolina do Sul, o ex-presidente dos EUA e candidato favorito nas sondagens à Casa Branca recordou a ameaça que deixou a um Presidente europeu sobre o que pode acontecer aos países da NATO que não gastem 2% do seu PIB com a defesa.