Milhares de pessoas manifestaram-se ao final da tarde desta quinta-feira em cerca de duas dezenas de cidades do país, respondendo ao apelo do movimento de solidariedade para com a Flotilha humanitária para Gaza que foi intercetada violentamente pelas forças armadas israelitas e cujos participantes estão por estas sequestrados.
As ações exigiam, para além de serem postos todos os meios diplomáticos e jurídicos ao serviço da libertação dos cidadãos portugueses feitos reféns por Israel, o fim do cerco ilegal a Gaza e sanções para travarem os crimes contra o povo palestiniano cometidos pelo Estado de Israel.
Em Lisboa, o protesto foi à porta da Embaixada de Israel.
Maria Escaja, da organização do evento, explicou que o protesto se fazia exigindo a libertação quer dos portugueses detidos ilegalmente quer dos outros cerca de 400 ativistas que também faziam parte da Flotilha, uma “missão pacífica que levava ajuda humanitária para tentar quebrar um cerco”. Para além disso, os manifestantes pretendem do Estado português “sanções efetivas” para Israel que continua a cometer um genocídio.
A candidata presidencial Catarina Martins, também presente, sublinhou que estavam a decorrer ao mesmo tempo em várias cidades europeias manifestações com “milhões de pessoas na rua, com este grito tão urgente, que é que a ajuda humanitária chegue à Faixa de Gaza”.
Vincou ainda que “quem agora está detido, e foi detido ilegalmente por Israel, fê-lo porque saiu do sofá, para fazer o que os governos todos do mundo deviam estar a fazer, que é quebrar o cerco”.
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