Em comunicado, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses denuncia que cerca de 40 enfermeiros serão despedidos da Unidade Local de Saúde de Braga por “orientação superior” do Ministério da Saúde.
A estrutura sindical conta que em abril, esta ULS contratou cerca de 40 enfermeiros ao abrigo do plano de contingência de Verão. Depois, a 21 de julho do corrente ano, em reunião com o SEP, o Conselho de Administração “assumiu que esses enfermeiros seriam essenciais para manter a capacidade assistencial”. Nessa altura, foi informado que haveria autorização da tutela para prolongar os contratos anteriormente feitos, ao abrigo do Plano de Contingência de Inverno, até perfazerem 4 anos.
A ULS Braga pretendia fazer assim novos contratos com estes enfermeiro que até já tinham entregue os documentos solicitados pelos Recursos Humanos. A sua assinatura deveria ter ocorrido na passada quarta-feira. Só que, de véspera, os trabalhadores “foram informados, via email, que por orientação superior, Tutela e ACSS” não iriam ser contratados.
O SEP considera o sucedido “vergonhoso”, “colocando em causa e no imediato, a atividade assistencial daquela unidade”. Avança que “a única justificação” para isto ter acontecido é o plano de passagem da ULS de Braga a PPP, ou seja a sua privatização.
Face a isto, o sindicato informou que solicitou reunião ao Conselho de Administração e que vai agendar um plenário com os enfermeiros “para decidir formas de luta”.
