Política

O Bloco de Esquerda lança semanalmente uma newsletter que resume o trabalho parlamentar e destaca temas ignorados pelos media tradicionais. Esta semana, o texto é assinado por Andreia Galvão, que relata a sua estreia no debate com o primeiro-ministro.

A deputada bloquista Andreia Galvão comentou as medidas do governo sobre habitação considerando “absolutamente extraordinário” que o executivo tenha substituído o conceito de renda acessível pelo de renda moderada que são 2.300 euros, valor incomportável face aos salários nacionais.

A Aliança de Esquerda Europeia pelo Povo e o Planeta e associações culturais juntaram-se num novo projeto para apoiar o trabalho intelectual, de investigação e de educação popular em todo o continente.

A estreia parlamentar de Andreia Galvão foi no debate com o primeiro-ministro. Criticou Montenegro pelo fim do travão ao aumento das rendas em novos contratos e pela eternização da precariedade dos jovens inscrita no pacote laboral.

Ao fim de quarenta anos de militância, o atual presidente da bancada municipal de Rui Moreira sai do CDS por causa da posição do partido contra o reconhecimento do Estado da Palestina. 

Os atrasos na viagem da missão humanitária a Gaza levaram a coordenadora do Bloco a pedir a substituição temporária enquanto deputada.

No debate televisivo entre candidatos à Câmara, Sérgio Aires criticou o modelo de cidade gentrificada do PSD, cujo candidato diz que a cidade “não deve ter mais gente”.

O partido define a sua candidatura presidencial como indispensável para rejeitar “políticas de ódio e exploração que nos arrastam para a saída neofascista”. Na resolução aprovada, analisa-se deriva à direita do governo, a sua incapacidade na abertura do ano letivo e defende-se embargo de armas, sanções e suspensão de acordos de cooperação com Israel.

O Governo anunciou a venda da antiga sede do Conselho de Ministros. A candidata da coligação Viver Lisboa opõe-se à venda de edifícios do Estado com potencial habitacional.

Entre as propostas de mexidas à lei das rendas está o fim do teto de 2% de aumento das rendas nos novos contratos e a facilitação dos despejos.

No debate autárquico de Lisboa, Alexandra Leitão definiu como objetivo estratégico ter 20% de habitação pública na cidade e acelerar a construção municipal para arrendamento acessível no início do mandato,

Na apresentação pública da candidatura, a vereadora independente Carla Castelo definiu o objetivo de aumentar o número de eleitos e obter representação em todas as freguesias. E lamentou que os restantes partidos intervenham sempre “com receio de incomodar o senhor presidente”.

As carências do concelho nos cuidados de saúde e a crise na habitação são dois dos temas que a candidatura autárquica do Bloco em Sintra promete sublinhar nesta campanha.

No final da reunião com o Governo sobre o próximo Orçamento do Estado, Fabian Figueiredo viu sinais de que o executivo vai continuar a “legislar para o espetáculo e para o alarmismo social” em vez de resolver as crises na habitação, saúde ou a falta de professores nas escolas.

Na apresentação pública da candidatura da coligação Bloco/Livre em Almada, Sérgio Lourosa Alves definiu a habitação, mobilidade, gestão pública da água e participação dos munícipes como as suas prioridades para o mandato.