Os despedimentos coletivos estão a aumentar em Portugal e os números dos primeiros sete meses de 2025, divulgados pelo Jornal de Notícias esta terça-feira, confirmam esse aumento. Até ao fim de julho houve 332 despedimentos coletivos que mandaram 4.578 trabalhadores para o desemprego - 2.304 mulheres e 2.274. Outros 110 trabalhadores afetados por estes despedimentos coletivos viram o seu afastamento revogado ou tiveram outro tipo de solução que não o despedimento.
O JN faz as contas aos últimos anos e conclui que o número de despedimentos nos primeiros sete meses do ano superou os dos anos inteiros de 2021 (3.759), 2022 (3.033) e 2023 (3.622), estando perto de alcançar também o total de despedimentos do ano passado (5,785).
Lisboa e Vale do Tejo é a região onde vivem mais pessoas afetadas por estes despedimentos coletivos (2.185), seguindo-se o Norte (1.448) e o Centro (858). A larga distância surgem Algarve (51) e Alentejo (45). Quanto aos setores de atividade onde se registaram mais despedimentos coletivos, destacam-se a indústria transformadora, o comércio por grosso e a retalho, telecomunicações, programação informática, consultoria, infraestruturas de computação e outras atividades dos serviços de informação.