As greves de professores rotativas por distrito continuam esta segunda-feira em Santarém. A plataforma sindical que junta ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU está organizar uma ronda de greves que começam às 12 horas e que passará por todos os distritos em ordem alfabética inversa, terminando em Lisboa a 12 de maio.
Esta segunda-feira, o primeiro encontro está marcado para as 12 horas na Escola Secundária Ginestal Machado. Mais tarde, às 15 horas a concentração será junto à Escola Prática de Cavalaria e depois o cortejo seguirá para o Largo do Seminário. Aquele lugar foi escolhido para celebrar “a Liberdade e a Democracia que em 1974 foram restituídas aos portugueses, com a Escola Prática de Cavalaria e o Capitão Salgueiro Maia a serem protagonistas de tão importante acontecimento”.
As organizações sindicais querem, para além disso, contestar “o desrespeito do Governo pela profissão e pela carreira docente”.
Já o STOP tem marcada greve entre 26 e 28 de abril. Sobre as negociações com o Governo, este sindicato defende que apenas têm sido oferecidas “migalhas para alguns” sem tocar nas suas principais reivindicações que são a contagem integral do tempo de serviço congelado, o fim das quotas de 5º e 7ºescalões e a melhoria de condições profissionais e salariais para o pessoal não docente.
Para além das greves, o porta-voz deste sindicato, André Pestana, anunciou uma vigília a partir das 18 horas desta segunda-feira no Rossio, seguida de acampamento no local, a participação na manifestação do 25 de Abril sob o lema “só não há dinheiro para quem trabalha” com piquenique e acampamento no Largo do Carmo a seguir, e mais greves a partir de 2 de maio, quando começam as provas de aferição.
A 11 de abril tinha já sido anunciado o acampamento de Lisboa nas vésperas do 25 de Abril. Helena Vicente Gomes, professora de Inglês e Alemão na Escola Secundária de Gil Vicente, dizia então à Lusa que um grupo de professores se tinham organizado através do Whatsapp e do Facebook e que contavam com “mais de 200 professores” dispostos a participar na ação.
