Os quatro portugueses que participaram na flotilha humanitária para Gaza e que foram detidos ilegalmente pelas forças armadas de Israel e levados para uma prisão de alta segurança serão libertados este domingo começou por divulgar o governo à agência Lusa ao início da tarde deste domingo.
Flotilha para Gaza
Greta maltratada na prisão, somam-se relatos de abusos chocantes
O Ministério dos Negócios Estrangeiros avançou nessa altura que se esperava uma confirmação definitiva durante a tarde mas que "organizou e tratou de todos os procedimentos para que os cidadãos nacionais que integraram a flotilha possam regressar a Portugal, se tudo correr bem, ainda hoje”.
À CNN Portugal, o correspondente Henry Galsky adiantou então que o próprio governo israelita, através de fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros, confirmava a indicação, informando que esta deportação se segue a um procedimento especial coordenado por Israel com a embaixada da Turquia.
A mesma fonte referia que não conhecia o horário em que a operação será realizada, indicando apenas que será "ao longo do dia de hoje" e que Israel pretenderia tratar das deportações o mais rapidamente mas tal não foi efetivado devido aos feriados judaicos.
Finalmente, a meio da tarde, a hora de chegada acabou por ser confirmada: as 22.30 no aeroporto de Lisboa. Depois disso, o coletivo de apoio à flotilha reagiu convidando quem possa a marcar presença e receber os ativistas presos.
